Temperatura de cor: Define a aparência de cor da luz emitida pela fonte de luz. A sua unidade de medida é o Kelvin (K). Quanto mais alta a temperatura de cor, mais branca é a tonalidade de cor da luz e quanto mais baixa , se aproximará ,mais do amarelo, avermelhado.Ao falamos em luz quente ou fria, não estamos a referir-mo-nos ao calor físico da lâmpada, mas sim à tonalidade de cor que ela transmite ao ambiente (SILVA,2007).
Assim a luz com tonalidade de cor mais suave amarelas tem características mais aconchegante e relaxante, e a luz com tonalidade mais clara tem características mais estimulante.
Índice de Reprodução de Cor (IRC): Este índice quantifica a fidelidade com que as cores são reproduzidas sob uma determinada fonte de luz.
A capacidade da lâmpada reproduzir bem as cores (IRC) é independente da sua temperatura de cor (K).
Quanto mais próximo de 100 for o IRC de uma fonte de luz artificial, mais próximo estará das características da iluminação natural, ou seja um bom IRC (SILVA,2007)
Assim a luz com tonalidade de cor mais suave amarelas tem características mais aconchegante e relaxante, e a luz com tonalidade mais clara tem características mais estimulante.
Índice de Reprodução de Cor (IRC): Este índice quantifica a fidelidade com que as cores são reproduzidas sob uma determinada fonte de luz.
A capacidade da lâmpada reproduzir bem as cores (IRC) é independente da sua temperatura de cor (K).
Quanto mais próximo de 100 for o IRC de uma fonte de luz artificial, mais próximo estará das características da iluminação natural, ou seja um bom IRC (SILVA,2007)
Figura 14-Tonalidade de cor e IRC -
Fonte: (OSRAM, 2010)
As
lâmpadas se diferenciam entre si, pelo fluxo luminoso que elas irradiam e pelas
diferentes potências que consomem, ou seja quantos lumens são gerados por cada
watt consumido, que nada mais é que sua eficiencia energética.
Eficiência Energética (ηω): unid.: lúmen por watt (lm /
W)
Figura 15-Tabela de Eficiência
Energética-Fonte: (SILVA, 2004)
As
lâmpadas dividem-se essencialmente em dois grandes grupos: lâmpadas de
incandescência e lâmpadas de descarga.
Figura 16-Tipos de Lâmpadas- Fonte:
(ARQ.UFSCAR, 2011)
Lâmpadas Incandescentes: De acordo com LUME ARQUITETURA 08(2010) a lâmpada incandescente funciona através da passagem da corrente elétrica pelo filamento de tungstênio que ao ser aquecido gera luz e calor.
Mais de 90% da energia consumida para acender uma lâmpada incandescente é transformada em calor e menos de 10% em luz. É uma boa fonte de luz, com um excelente índice de reprodução de cores, mas no que diz respeito à economia de energia, é extremamente deficiente (SILVA, 2004).
Figura 17-Lâmpada Incandescente-
Fonte: (SILVA, 2004)
Lâmpadas
Halogenas: São lâmpadas incandescentes que foram incrementadas
com a introdução de gases halógenos. Nas lâmpadas halogenas o tubo que envolve
o filamento é de quartzo, pois a temperatura de funcionamento nela é
extremamente mais elevada que na lâmpada comum. A combinação de gazes halógenos
faz com que aconteça o retorno das partículas para o filamento, fazendo com que
este permaneça com a espessura original, evitando o escurecimento da lâmpada e
prolongando sua vida util. Com o filamento mantendo sua espessura original, a
lâmpada produz uma iluminação branca, brilhante e de grande intensidade
possuindo uma durabilidade até quatro vezes maior que a lâmpada incandescente
(SILVA,2004).
Figura
18 – Lâmpada Incandescente- Fonte:(SILVA, 2004)
De acordo com LUME ARQUITETURA 04(2010), as lâmpadas
halógenas podem ser consideradas incandescentes "melhoradas", pois
duram mais que as incandescentes comuns. Uma incandescente dura em média 1.000
horas e a halogena dura de 2.000 horas até 4.000 horas.
Alguns dos modelos de lâmpadas halogenas são:
Cápsula (halopin), Palito, Dicróica, PAR e AR. A lâmpada PAR halogena é muito
utilizada para destaque em áreas externas, principalmente em jardins.
Lâmpadas
Fluorescentes: neste sistema, segundo SILVA (2004), a
eletricidade passa por um reator que joga uma tensão para dentro da lâmpada uma
tensão acima do normal dando assim a partida. O reator da a partida da lâmpada
e também funciona como um limitador de corrente, protegendo o circuito como um
todo.
Figura
19- Lâmpada Fluorescente- Fonte: (SILVA,2004)
Segundo LUME ARQUITETURA 01(2010) a lâmpadas fluorescentes são conhecidas como luz fria, devido à sua baixa emissão de calor. A temperatura de cor é que define esta característica da lâmpada. Quanto maior for a Temperatura de Cor de uma lâmpada, maior será a sensação de luz fria causada pela iluminação.
As fluorescentes são classificadas conforme tabela abaixo:
Figura
20-Classificação Lâmpadas Fluorescentes- Fonte:LUME ARQUITETURA 01 (online, 2010)
Lâmpada a Vapor de Mercúrio: SILVA (2004) diz que as
lâmpadas de descarga à alta pressão muito utilizada na iluminação pública e
possuem seu principio de funcionamento semelhante ao da lâmpada fluorescente.
No interior da lâmpada existe um tubo de descarga de quartzo com eletrodos nas
extremidades. Após a partida feita através de um reator dos eletrodos saem
elétrons que ao se chocarem com os átomos de mercúrio situado dentro de tubos
de descarga, provoca a vaporização deste, emitindo raios ultravioletas, que
atravessam o bulbo pintado por tinta fluorescente provocando assim a sensação de
luz visível.
No bulbo é aplicado vanadato
de ítrio, para corrigir o aumento do vermelho, a cor azulada da luz emitida
juntamente com o ultravioleta.
Figura
21-Vapor de Mercúrio- Fonte: (SILVA, 2004)
Lâmpada de Luz Mista: a lâmpada mista é a combinação da lâmpada
incandescente com lâmpada a vapor de mercúrio puro. A lâmpada tem um filamento
incandescente que fica dentro do bulbo que é aquecido e assim o sistema do tubo
de descarga funciona com a excitação dos elétrons, vaporizando o mercúrio. O
acendimento se da pelo filamento incandescente funcionando a lâmpada
diretamente na rede 220 v, não precisando de reator. Na tensão de 127 v não
existem lâmpadas mistas.
“Então, como utiliza o
filamento de uma lâmpada incandescente para o acendimento e o tubo de descarga
das lâmpadas mercúrio para a emissão de luz, leva o nome de luz mista, pois
mistura os dois princípios de funcionamento de lâmpadas incandescente e
descarga”. (SILVA, 2004).
Figura
22-Lâmpada Mista- Fonte: (SILVA, 2004)
Lâmpada de Vapor de Sódio: segundo SILVA(2004) trabalham em alta pressão e para
o seu funcionamento utilizam um reator e um ignitor, proporcionando uma rápida
partida na lâmpada.
Para produzir luz, a
corrente é lançada num tubo de descarga que, diferente das lâmpadas de mercúrio,
é de cerâmica, pois em seu interior há sódio no lugar do mercúrio e, sendo o
sódio muito corrosivo, o quartzo não aguentaria motivo pelo qual é utilizado o
tubo de descarga de cerâmica.
A luz emitida é extremamente
forte e de cor amarela, fazendo com que distorça totalmente as cores, ou seja,
tem um péssimo índice de reprodução de cores. Em compensação, emite um fluxo
luminoso de alta intensidade e com excelente economia de energia.
Figura
23- Vapor de Sódio- Fonte: (SILVA, 2004)
Lâmpada de Multivapores Metálicos: segundo SILVA (2004) o
principio de funcionamento de ma lâmpada metálica é exatamente o mesmo da
lâmpada a vapor de sódio, utilizando reator e ignitor, pois seu pulso de
partida também vai até 4500 volts.
A grande diferença é que o
interior do tubo de descarga – que é de quartzo – é preenchido não apenas com
mercúrio ou sódio, mas com uma variedade de metais nobres que, vaporizados,
resultam numa emissão de luz branca e brilhante, com excelente IRC.
Figura
24- Multivapores Metálicos –Fonte:(SILVA, 2004)
Segundo LUME ARQUITETURA 03(2010), nas áreas externas onde
se precisam iluminar áreas maiores é comum o uso de lâmpadas de maior potência, exigindo menor
número de luminárias e menos pontos de apoio (postes). A vantagem de se
trabalhar com menor número de unidades é que isto significa também menos
cabeamento. As lâmpadas mais usadas são as de 1000 w e 2000 w.
No caso de áreas menores, como quadras de vôlei e de
tênis, por exemplo, recomenda-se o uso de lâmpadas entre 250 w e 400 w, na versão
tubular ou ovóide. É preciso levar em consideração o uso de refletores, que vão
definir o direcionamento da luz e se terá ou não ofuscamento.
Fibra Óptica:
A fibra ótica muito utilizada na iluminação arquitetônica e decorativa é constituída por
um composto polimérico do material Polimetil Metacrilato (PMMA). A camada
externa de cada fio ótico possui um alto índice de refração. Assim a luz tem
uma perda mínima em seu percurso de uma extremidade à outra da fibra.
Para os sistemas de iluminação em fibras óticas, podem alimentar diversos
cabos óticos com uma única lâmpada, conduzindo o fluxo luminoso até a outra
extremidade. Em cada extremidade é possível adaptar sistemas de controle de
ângulo de facho, efeitos de difusão ou para simples acabamento.
Figura 25-Funcionamento
da fibra óptica- Fonte:LUME ARQUITETURA 17(online, 2007)
Lâmpada de LED(Diodo Emissor de
Luz):Segundo POULSEN,
(2007) os LEDs oferecem uma grande
variedade de cores como a branca padrão, azul, vermelho , verde, laranja e
mudança de cores RGB. Eles têm
excepcionalmente longa vida, são frios ao toque e têm baixos custos de funcionamento. No entanto, quando usados numa composição de LEDs brancos eles vão parecer brancos, mas quando colocado ao lado ou perto de fontes quentes, tais como lampadas halogenas, os LEDs aparecerão mais azulados. Isto pode parecer “frio e fantasmagórico”. Por isso, é recomendável que o led venha com um filtro amarelo que corrige este azulado deixando a lampada de LED com um aspecto mais quente.
excepcionalmente longa vida, são frios ao toque e têm baixos custos de funcionamento. No entanto, quando usados numa composição de LEDs brancos eles vão parecer brancos, mas quando colocado ao lado ou perto de fontes quentes, tais como lampadas halogenas, os LEDs aparecerão mais azulados. Isto pode parecer “frio e fantasmagórico”. Por isso, é recomendável que o led venha com um filtro amarelo que corrige este azulado deixando a lampada de LED com um aspecto mais quente.
As
lâmpada de LED segundo LUME ARQUITETURA
31(2010) são uma boa alternativa por possuírem um baixo consumo de energia, não emite radiações
infravermelhas e ultravioletas, possui baixo consumo de energia, longa vida
útil, possui alta eficiência de cor, pequenas dimensões etc.
Figura 26-Consumo da
Lâmpada Incandescente em relação ao LED -Fonte-LUME ARQUITETURA 31(online, 2010)
Os tipos de lâmpadas utilizadas em um projeto de
paisagismo vão ser definidos de acordo com a área e com o efeito que se quer
atingir.
De acordo com LA_PRO (2005) para grandes áreas o uso
de lâmpada de vapor de sódio ou metálico são as ideais. As lâmpadas de vapor
metálico com temperatura de cor acima de 4000K realçam bem o verde.
Já em áreas onde se deseja realçar o colorido das
flores é preciso escolher uma lâmpada que tenha um bom índice de
reprodução de cores (IRC).Para grandes
áreas o uso da lâmpada de vapor metálico e para áreas menores e as
fluorescentes compactas ou halógenas(PAR).
Em jardins de inverno pode se criar uma sensação de
luz do dia com o uso de lâmpadas fluorescentes tubulares no teto escondidas por
placas de acrílico jateadas.
Para a fibra óptica, que pode ser aplicada
balizadores, plantas de porte pequeno e médio, piscinas, espelhos d’água etc.
Através de uma única fonte com lâmpada de vapor metálico ou halogenas podem
conduzir a luz para diversos pontos.
No caso dos LEDs eles possuem um baixo consumo de
energia e tem sido usado com freqüência em balizadores.
Referencias Bibliográficas:
LA_PRO- Iluminação no paisagismo. Revista Lume
Arquitetura,edição especial,Tecnologia de iluminação e Lighting Design, São
Paulo, ano 2 N-2, p. 32, 2005.
LUME ARQUITETURA 01- Lâmpada
Fluorescente. Revista Lume Arquitetura, edição 01. Disponível em:
http://www.lumearquitetura.com.br/pdf/ed01/ed_01_Aula.pdf .Acesso em: 12 de
novembro de 2010.
LUME ARQUITETURA 31- LED .Revista
Lume Arquitetura, edição 31. Disponível em: http://www.lumearquitetura.com.br/pdf/ed31/ed_31_LEDs.pdf.Acesso
em: 12 de novembro de 2010.
LUME ARQUITETURA 04- Lâmpadas
Halógenas . Revista Lume Arquitetura, edição 04. Disponível em:
http://www.lumearquitetura.com.br/pdf/ed04/ed_04_Aula.pdf .Acesso em: 12 de
novembro de 2010.
LUME ARQUITETURA 03- Lâmpadas de
Multivapores Metálicos . Revista Lume Arquitetura, edição 03. Disponível
em: http://www.lumearquitetura.com.br/pdf/ed03/ed_03_Aula.pdf .Acesso em: 12 de
novembro de 2010.
LUME ARQUITETURA 17- Fibra Óptica.
Revista Lume Arquitetura, edição 17. Disponível em: http://www.lumearquitetura.com.br/pdf/ed17/ed_17_Aula.pdf
.Acesso em: 12 de novembro de 2010.
LUME ARQUITETURA 08- Lâmpada
Incandescente. Revista Lume Arquitetura, edição 08. Disponível em: http://www.lumearquitetura.com.br/pdf/ed08/ed_08_Aula.pdf
.Acesso em: 12 de novembro de 2010.
POULSEN,Louis. Landscaping With Light. Lithography:
Garn Grafisk ApS. Print: Rosendahls Bogtrykkeri
AS. ,2007.
SILVA,
Mauri Luiz. Luz Lâmpadas &
Iluminação. 3 edição, Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda.,2004.